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Archive for the ‘Pará’ Category

A viagem a Belém não estaria completa se eu não provasse o tacacá. Não conhece? Eu também não conhecia antes de visitar a cidade, mas sabia que precisava experimentar. Todo mundo falava para provar a iguaria de origem indígena que é bastante apreciada na região amazônica brasileira, principalmente no Pará, Amazonas e Acre.

Por todos os lados da cidade você encontra o tacacá, que é oferecido pela maioria dos restaurantes e também em diversas barracas das famosas tacacazeiras.

O tacacá é uma sopa preparada com o tucupi, um caldo fino de cor amarela feito com a raiz da mandioca-brava, que é descascada, ralada e espremida, separando o amido (goma) do líquido (tucupi), que é cozido por horas para que o ácido tóxico seja eliminado. Além disso, leva goma de tapioca, folhas de jambu e camarão seco e é servido bem quente numa cuia. Ah, tem a pimenta também, para quem gosta.

Comecei a tomar e logo senti a minha língua anestesiada, uma sensação estranha causada pelo jambu. Logo em seguida a senti toda boca amortecida. Nunca tinha provado nada parecido, é uma experiência bem interessante.

Com este post encerro a série sobre Belém. A viagem foi ótima e superou minhas expectativas!

 

Agradecimentos

Antes de viajar pedi uma ajuda para o Riq Freire, que publicou no Viaje na Viagem um post especial sobre Belém. Obrigado ao Riq e todos os trips que deram suas valiosas dicas!

Aproveito para agradecer também ao Marcelo Katsuki, pelas dicas sempre bem humoradas postada em seu blog Comes e Bebes.

 

Todos os posts de Belém:
Curtindo o Carnaval em Belém do Pará
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Estação das Docas, o porto de Belém revitalizado
Mercado Ver-o-peso, conhecendo a cultura paraense
Sorvetes Cairu, os mais famosos e melhores de Belém
Lá em casa, cozinha regional em Belém
Mangal das Garças, um parque no centro histórico de Belém
Feira de Artesanato na Praça da República em Belém do Pará
Remanso do Peixe, o restaurante do chef Thiago Castanho em Belém do Pará

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O restaurante Remanso do Peixe fica um pouco distante do centro de Belém, no caminho para o aeroporto. Resolvi almoçar lá antes de embarcar de volta a SP. Liguei para fazer reserva e disseram-me que estava tranqüilo.

O restaurante continua estabelecido onde iniciou, um sobrado no fundo de uma vila residencial fechada, casa dos pais do chef Thiago Castanho, que prepara receitas especializadas em peixes amazônicos. É um pouco difícil de achar o lugar, mas, por sorte, o taxista sabia como chegar lá e me deixou na porta.

Quando cheguei lá, havia uma espera para quem não tinha reserva. O restaurante ocupa o térreo e o 1º. andar da casa e possui ambientes climatizados. Praticamente todas as mesas estavam ocupadas por famílias ou grupos de amigos, num ambiente simples, mas agradável e simpático com um bom serviço de atendimento.

Provei a moqueca de peixe à paraense, criação e exclusividade do Remanso do Peixe que usa peixe cozido em molho de tucupi espesso com batata, pimentão e camarão acompanhado de arroz branco e pirão.

O tucupi é um extrato da mandioca que para ser consumido precisa passar por 7 dias de cozimento numa fervura lenta para extrair o veneno.

Estava maravilhoso! Quase esqueci de tirar a foto.

Não é à toa que o chef Thiago Castanho foi eleito o chef do ano na edição 2011/2012 de VEJA “Comer & Beber” Belém.

Remanso do Peixe
Travessa Barão do Triunfo, 2590 – casa 64
Marco – Belém – Pará – Brasil
Telefone: 3228-2477
Horário: 12h/15h e 19h/22h (dom. e feriados só almoço; fecha seg.)

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Domingo é o dia da Feira de Artesanato na Praça da República em Belém do Pará. Bastante movimentada, lá você encontra artesanato, roupas e alimentos.

As mangueiras da praça oferecem uma agradável sombra que ameniza um pouco o calor.

As barracas mais interessantes são as que vendem produtos regionais, como souvenirs, biscoitos e frutas da região.

Várias barracas oferecem comidas típicas ali mesmo, bem no meio da praça.

São cozinhas improvisadas, tudo bastante simples.

Provei o Vatapá Paraense que não leva peixe na receita e é servido com camarão seco e folhas de jambu e tem um sabor um pouco mais leve que o baiano.

Experimentei também a maniçoba, um prato paraense de forte influência indígena, que utiliza a folha de maniva (planta da mandioca) na sua elaboração. A folha deve ser moída e cozida por pelo menos 4 dias para eliminar o ácido e torná-lo comestível. Depois disso são acrescentados os mesmos ingredientes de uma feijoada (charque, toucinho, orelha, pé e costeleta salgadas de porco, chouriço, lingüiça e paio). Ah, e vem coberta com camarão seco e folhas de jambu, acompanhado de arroz branco.

A aparência não é muito bonita. Não entrou para a minha lista de prediletos. 😉

Depois disso tudo, hora de uma caminhada pela praça, que ainda conserva alguns edifícios, como o do Museu Commercial, que atualmente abriga uma livraria.

E claro, o Theatro da Paz. Originalmente chamado Theatro Nossa Senhora da Paz, foi construído no período áureo da extração de látex no ciclo da borracha na região amazônica. Inaugurado em  16 de fevereiro de 1878, é o maior teatro da região Norte do Brasil.

Theatro da Paz
Rua da Paz s/nº – Centro
Belém – Pará – Brasil
Tel.: (91) 4009-8750/8754
E-mail: theatrodapaz@supridados.com.br

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Em pleno centro histórico de Belém, às margens do Rio Guamá, o Mangal das Garças é um parque ecológico com espécies nativas da região amazônica numa área de 40 mil m2 no entorno do Arsenal da Marinha. É uma área que foi revitalizada por idealização de Paulo Chaves Fernandes (o mesmo da Estação das Docas e da Casa das Onze Janelas).

A entrada no parque é gratuita e a visitação a determinadas áreas são pagas – R$3,00 por pessoa em cada local (Farol, Borboletário, Viveiro das Aningas, Museu).

O Museu Amazônico da Navegação é bastante simples e tem peças, equipamentos e modelos de barcos utilizados na região.

No andar de cima fica o Manjar das Garças, considerado um dos melhores restaurantes da capital paraense (infelizmente não consegui conhecer). O salão é todo de madeira e com vidros de onde é possível apreciar a vista da Baía do Guajará, um ótimo visual.

O Farol de Belém é uma torre com mirante a 47 metros de altura que oferece uma boa visão do entorno.

No Viveiro das Aningas ou Viveiro dos Pássaros você tem contato direto com os pássaros que ficam livres e circulando pelo local.

No Borboletário (Reserva José Márcio Ayres) é possível observar algumas espécies de borboletas num ambiente natural.

De repente começou a chuva, típica da cidade. Hora de aproveitar para uma pausa.

Parque Ecológico Mangal das Garças
Praça Carneiro Rocha, s/nº
Cidade Velha – Beleém – PA – Brasil
Telefone: (91) 3242-5052

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